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quinta-feira, 20 de julho de 2017

[REFLEXÃO] A fornalha como ápice de uma vida


Quarta-feira passada fomos brindados com uma sequência lindíssima e emocionante na novela O Rico e o Lázaro da Record. Nela, uma das passagens bíblicas mais conhecidas: Sadraque, Mesaque e Abednego (os 3 amigos judeus de Daniel, Hananias, Misael e Azarias) são jogados na fornalha sete vezes mais acesa por se recusarem a se ajoelhar diante da estátua construída por Nabucodonosor. As novelas da Record nos dão a oportunidade de ver tudo aquilo que a gente lê na Bíblia, aprende na EBD (escola bíblica dominical) como possivelmente aconteceu.

E toda a sequência que começou na terça foi incrível! E nos trouxe várias coisas a refletir. A primeira coisa que nos questionamos ao assistir é: será que teríamos a mesma fé desses 3 homens a ponto de aceitarmos sermos jogados numa fornalha a não nos curvarmos a qualquer outra coisa sem ser o nosso Deus?


Pergunta difícil essa...

No auge de nossa empolgação dizemos: sim! Mas toda a cena nos joga os sentimentos humanos que nos regem e nosso instinto natural de sobrevivência. Não é tão fácil como sempre pareceu. Imagina a cabeça deles naquele momento? Me curvo ou não? Será que Deus me salvará? Como será morrer queimado vivo?

Mas aí vem a questão de nossa postagem hoje. Aquela não foi a primeira vez que eles foram confrontados. Não foi a primeira experiência! Foi, na verdade, a última vez que vimos seus nomes na Bíblia. Aquilo não foi o início de suas caminhadas, e sim, o ápice de suas vidas e, principalmente, de suas experiências com Deus.

Eles nasceram e foram criados no meio da degradação do Reino de Judá! Eram nobres que viam seu governante ser mal perante os olhos do Senhor, o sacerdote corromper-se e ao povo, a idolatria reinar, os profetas gritarem e serem maltratados e mortos por falarem as Palavras de Deus contra o povo. Mas eles conservavam a fé verdadeira e a vontade de agradar a Deus. Viram o sítio caldeu e foram levados como escravos para a Babilônia na primeira incursão destes. Tinham tudo pra não crerem mais, todavia quando levados ao palácio foram presenteados com o banquete do próprio Nabucodonosor e se negaram a comer aquilo pois feria as leis e estatutos do Senhor. Eram cativos que se tornaram parte do rol seleto dos sábios que habitavam o palácio.

Depois, quando suas vidas ficaram sob ameaça após o Rei ter um sonho que ninguém conseguia narrar e muito menos decifrar, viu Deus ser fiel ao revelar o sonho e sua interpretação a Daniel e este se tornar o governador de todas as províncias babilônicas. Eles viram o cerco e tomada final de Jerusalém, o que cumpria as palavras do profeta Jeremias e a promessa do próprio Deus. Ou seja, tiveram muitas oportunidades para desenvolverem cada vez mais a sua fé no Eterno para que quando fossem provados na fornalha, apesar do medo, do instinto e tudo mais pudessem permanecer firmes em seu propósito de não se curvarem a nenhuma outra divindade.
"Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar. 1 Coríntios: 10. 13. - Bíblia JFA Online"
Deus só permitiu que isso ocorresse, porque sabia que eles teriam condições de fazer o certo. E essa provação deles serviu não só para seu livramento, mas para outros judeus que se curvaram perante a estátua fortalecerem a sua fé em Deus ou até conhecerem a força dEle.
Que possamos vivenciar as lutas das nossas vidas de forma a amadurecermos espiritualmente a ponto de termos um experiência com Deus. Pode ser algo simples em comparação a uma fornalha sete vezes mais acesa, mas ao final estaremos mais fortalecidos e íntimos com o Altíssimo.

Sequência mencionada pode ser vista neste vídeo:

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